D.
Chiquinha Nunes, uma franciscana verdadeira
O ministro da OFS Francisco visitou
domingo passado, 4, umas das Irmãs do SEI da OFS-CG. Francisca Pereira Nunes,
D. Chiquinha, de 94 anos, mãe, viúva, avó, bisavó.
Teve infância feliz em
Alagoa Nova (PB), em meio a 13 irmãos, com pouca escola, formação cristã-católica
da mãe e do pai, com a reza do terço e frequência à Santa Missa. Comeu muito beiju e bolo-pé de-moleque nas festas
de farinhada que o pai promovia.
Casou-se em 1939. O primogênito
do casal morreu tinha meses de vida, no dia da queda da torre (em obras) da
igreja de Alagoa Nova, em 1940, matando quatro operários. Anos depois,
Chiquinha e família mudou-se para Campina Grande (PB), onde ela tornou-se
costureira afamada exclusiva de homens, no bairro da Conceição.
D. Chiquinha e sua máquina de costura |
Ela entrou na Ordem em 1970
e frequentou às reuniões até o início dos anos de 1990. O seu ofício e
costureira ajudou na confecção de roupa de criança nas campanhas de final de
ano da OFS. D. Chiquinha é mãe de vários filhos, inclusive Toinho Nunes,
bastante conhecido na cidade, professor aposentado, artesão, educador teatral.
D. Chiquinha se derrete de amor
pelo Pai S. Francisco. Recebe os Sacramentos em casa –, Eucaristia e Confissão
–, assiste missas pela televisão, e guarda com zelo as camisetas da Ordem e o
Tau franciscano, segundo ela, para se vestir na sua viagem à Casa do Pai. Ainda hoje faz pequena costura na máquina que
ajudou a criar e a educar os filhos.
D. Chiquinha e os símbolos franciscanos |
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