É
um dos mais famosos símbolos franciscanos e pode ser visto nas mais variadas
expressões (esculturas, pinturas etc.). Lembra a eternidade. Representa a busca
do ser humano em tocar o Divino, que vem ao seu encontro. As linhas horizontal
e vertical significam o Céu e a Terra, respectivamente. O Tau foi riscado nas
cavernas dos primeiros humanos, está presente nos objetos do Faraó Akhenaton,
no antigo Egito, e na arte da civilização Maia. Francisco de Assis o atualizou
e imortalizou. Herdou-o como seu símbolo de busca do Divino e da salvação
universal.
Em
meio a uma crise espiritual, cheio de dúvidas e incertezas, São Francisco entra
na igrejinha de São Damião "conduzido pelo Espírito". Aí, suplica
diante do Crucifixo e sente-se totalmente transformado pela graça divina. É
nessa hora que a imagem de Cristo Crucificado lhe fala: "Francisco, não
vês que minha casa está em ruínas? Vai, portanto, e restaura-a para mim"
(LTC V 13,7b). Admirado, Francisco logo se dispôs a cumprir o
"mandado". Reconstrói a igreja e, depois, pede a um sacerdote que
providencie óleo e lamparina, para que a imagem do Crucifixo ficasse sempre em
destaque naquele santuário. A partir de então, passou a cuidar sempre do local.
O Crucifixo de São Damião foi pintado no século XII por um artista
desconhecido, da Úmbria, região da Itália. É um monumento histórico franciscano
e universal. A pintura é de estilo romântico com influências oriental e
siríaca, circundada por cenas que remontam a importantes passagens do
Evangelho. Provavelmente, o Crucifixo permaneceu na Igreja de São Damião até
que as Irmãs Pobres (Clarissas), em 1257, o levaram à nova Basílica de Santa
Clara, onde está guardado até hoje e é visitado por estudiosos, devotos e
turistas do mundo inteiro.
No povoado de Greccio havia um homem chamado João, de boa vida e boa fama. Mesmo nobre, desprezava a nobreza humana para viver os valores do espírito. Por isso, Francisco nutria uma amizade especial por ele. Uns quinze dias antes do Natal, mandou chamá-lo e disse: "Se você quiser que nós celebremos o Natal de Greccio, é bom começar a preparar diligentemente o que vou dizer. Quero lembrar o menino que nasceu em Belém, os apertos que passou, como foi posto num presépio*, e ver como ficou em cima da palha, entre o boi e o burro". Ouvindo isso, o homem correu imediatamente e preparou o que o santo havia pedido. Chegou, então, a grande noite, iluminada por tochas trazidas por homens e mulheres de diversos lugares. Ao ver tudo preparado, São Francisco ficou bem satisfeito, pois Greccio tornava-se uma "nova Belém". O povo chegava e se alegrava. Os frades cantavam e davam os devidos louvores ao Senhor. O santo parou diante do presépio e suspirou, cheio de emoção e alegria. A missa foi celebrada ali mesmo, por um sacerdote que sentiu uma piedade jamais experimentada até então.
O Evangelho de Lucas fala da saudação "A paz esteja nesta casa" (Lc 10, 5b). São Francisco inseriu-a na Regra dos Frades Menores como "o modo de ir pelo mundo", ensinando seus irmãos a saudarem a todos os que encontrarem pelo caminho com a expressão "O Senhor vos dê a paz". Em seu testamento, Francisco revela que recebeu do próprio Senhor esta saudação. Portanto, ela faz parte de sua inspiração de vida: anunciar a paz. Antes de São Francisco, o Mestre Rufino (bispo de Assis, na época em que o santo nasceu) já tinha escrito o tratado "De Bono Pacis" (O Bem da Paz), que certamente influenciou a mística da paz na região e diferentes formas de saudação, entre elas, a de "Paz e Bem".
Fonte: http://franciscanasteste.acf.org.br/quem-somos/o-carisma/simbolos-franciscanos
No povoado de Greccio havia um homem chamado João, de boa vida e boa fama. Mesmo nobre, desprezava a nobreza humana para viver os valores do espírito. Por isso, Francisco nutria uma amizade especial por ele. Uns quinze dias antes do Natal, mandou chamá-lo e disse: "Se você quiser que nós celebremos o Natal de Greccio, é bom começar a preparar diligentemente o que vou dizer. Quero lembrar o menino que nasceu em Belém, os apertos que passou, como foi posto num presépio*, e ver como ficou em cima da palha, entre o boi e o burro". Ouvindo isso, o homem correu imediatamente e preparou o que o santo havia pedido. Chegou, então, a grande noite, iluminada por tochas trazidas por homens e mulheres de diversos lugares. Ao ver tudo preparado, São Francisco ficou bem satisfeito, pois Greccio tornava-se uma "nova Belém". O povo chegava e se alegrava. Os frades cantavam e davam os devidos louvores ao Senhor. O santo parou diante do presépio e suspirou, cheio de emoção e alegria. A missa foi celebrada ali mesmo, por um sacerdote que sentiu uma piedade jamais experimentada até então.
O Evangelho de Lucas fala da saudação "A paz esteja nesta casa" (Lc 10, 5b). São Francisco inseriu-a na Regra dos Frades Menores como "o modo de ir pelo mundo", ensinando seus irmãos a saudarem a todos os que encontrarem pelo caminho com a expressão "O Senhor vos dê a paz". Em seu testamento, Francisco revela que recebeu do próprio Senhor esta saudação. Portanto, ela faz parte de sua inspiração de vida: anunciar a paz. Antes de São Francisco, o Mestre Rufino (bispo de Assis, na época em que o santo nasceu) já tinha escrito o tratado "De Bono Pacis" (O Bem da Paz), que certamente influenciou a mística da paz na região e diferentes formas de saudação, entre elas, a de "Paz e Bem".
Em um
pequeno pergaminho, dado por Francisco a Frei Leão, há dois textos: de um lado,
a oração "Louvores de Deus"; e do outro, a "Bênção a Frei
Leão", seu fiel companheiro:
O Senhor
te abençoe e te guarde,
Mostre a ti o seu rosto e tenha misericórdia de ti.
Volte para ti o seu olhar
E te dê a paz.
Mostre a ti o seu rosto e tenha misericórdia de ti.
Volte para ti o seu olhar
E te dê a paz.
De maneira simples, Francisco
abençoa seu companheiro, fiel amigo, pai, confessor e secretário. Ao
abençoá-lo, coloca-se a serviço daqueles que mediavam a bênção de Deus, já que
Frei Leão era sacerdote e Francisco apenas diácono. Inspirada no texto bíblico
de Números, capítulo 6, a bênção também é utilizada na liturgia e muito
estimada pela Família Franciscana. Ao utilizá-la, Francisco recuperou uma
fórmula litúrgica quase esquecida e considerou-a apta para consolar o amigo na
aflição, mostrando que entendeu precisamente seu sentido original.
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