Jufra é o nome resultante da abreviatura de Juventude Franciscana. Trata-se de uma organização de cariz religioso, católica, que se destina a jovens que desejam seguir o Evangelho de Jesus Cristo tendo como exemplo S. Francisco de Assis.
A Jufra nasceu da Ordem Franciscana Secular em 1950 porque era necessário criar um espaço jovem dentro da família franciscana. A Jufra só existe se ligada à OFS; na verdade a Jufra faz parte da OFS, e conta ainda com a colaboração das outras ordens franciscanas.
Assim como na OFS, os integrantes da Jufra, os jufristas, não precisam viver em mosteiros, conventos ou claustros. Devem, por vocação e escolha, viver normalmente entre as outras pessoas ou no Século, podendo casar e ter filhos. Porém, o jufrista deve procurar viver em obediência ao Evangelho, como o fez São Francisco.
Ser jufrista significa ser exemplo de vida para o mundo, ser filho e servo de Deus, ser cristão com todas as forças. A Jufra é uma escola de espiritualidade para os jovens e para o mundo; ela prepara seus integrantes para a vida fora da Igreja, segundo a palavra de Jesus Cristo e o exemplo de Francisco de Assis.
Veja o vídeo explicativo da JUFRA
Santa Rosa de Viterbo - Padroeira da JUFRA
Rosa viveu numa
época de grandes confrontos, entre os poderes do pontificado e do imperador,
somados aos conflitos civis provocados por duas famílias que disputavam o
governo da cidade de Viterbo. Ela nasceu nesta cidade num dia incerto do ano de
1234. Os pais, João e Catarina, eram cristãos fervorosos. A família possuía uma
boa propriedade na vizinha Santa Maria de Poggio, vivendo com conforto da
agricultura.
Envolta por antigas
tradições e sem dados oficiais que comprovem os fatos narrados, a vida de Rosa
foi breve e incomum. Como sua mãe, Catarina, trabalhava com as Irmãs Clarissas
do mosteiro da cidade, Rosa recebeu a influência da espiritualidade franciscana,
ainda muito pequena. Ela era uma criança carismática, possuía dons especiais e
um amor incondicional ao Senhor e a Virgem Maria. Dizem que com apenas três
anos de idade transformava pães em rosas e aos sete, pregava nas praças,
convertendo multidões. Aos doze anos ingressou na Ordem Terceira de São
Francisco, por causa de uma visão em que Nossa Senhora assim lhe determinava.
No ano de 1247 a
cidade de Viterbo, fiel ao Papa, caiu nas mãos do imperador Frederico II, um
herege, que negava a autoridade do Papa e o poder do Sacerdote de perdoar os
pecados e consagrar. Rosa teve outra visão, desta vez com Cristo que estava com
o coração em chamas. Ela não se conteve, saiu pelas ruas pregando com um
crucifixo nas mãos. A notícia correu toda cidade, muitos foram estimulados na
fé, e vários hereges se converteram. Com suas palavras confundia até os mais
preparados. Por isto, representava uma ameaça para as autoridades locais.
Em 1250, o prefeito
a condenou ao exílio. Rosa e seus pais foram morar em Soriano onde sua fama já
havia chegado. Na noite de 5 de dezembro 1251, Rosa recebeu a visita de um
anjo, que lhe revelou que o imperador Frederico II, uma semana depois,
morreria. O que de fato aconteceu. Com isto, o poder dos hereges enfraqueceu e
Rosa pode retornar a Viterbo. Toda a região voltou a viver em paz. No dia 6 de
março de 1252, sem agonia, ela morreu.
No mesmo ano, o Papa
Inocêncio IV, mandou instaurar o processo para a canonização de Rosa. Cinco
anos depois o mesmo pontífice mandou exumar o corpo, e para a surpresa de
todos, ele foi encontrado intacto. Rosa foi transladada para o convento das
Irmãs Clarissas que nesta cerimônia passou a se chamar, convento de Santa Rosa.
Depois desta cerimônia a Santa só foi “canonizada” pelo povo, porque
curiosamente o processo nunca foi promulgado. A canonização de Rosa ficou
assim, nunca foi oficializada. Mas também nunca foi negada pelo Papa e pela
Igreja. Santa Rosa de Viterbo, desde o momento de sua morte, foi “canonizada”
pelo povo.
Em setembro de 1929,
o Papa Pio XI, declarou Santa Rosa de Viterbo a padroeira da Juventude Feminina
da Ação Católica Italiana . No Brasil ela é A Padroeira dos Jovens Franciscanos
Seculares. Santa Rosa de Viterbo é festejada no dia de sua morte, mas também
pode ser comemorada no dia 4 de setembro, dia do seu translado para o mosteiro
de Clarissas de Santa Rosa, em Viterbo, Itália.
Veja o vídeo sobre a Padroeira da JUFRA
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