Afinal, por que celebramos o Carnaval?
De um lado, muitos jovens aproveitam essa data para extravasarem seus desejos, influenciados pela sensação de ”liberdade”, em que tudo é permitido. É comum, portanto, vermos nos carnavais a presença do excesso: de bebidas, de drogas, do apelo sexual etc. Vale lembrar que estes “sintomas” são perceptíveis, também, em outras épocas do ano, não apenas no carnaval.
Tal comportamento vem acompanhado do vazio, da “ressaca moral”, da ausência daquilo que verdadeiramente é capaz de nos preencher: o amor, a paz no coração, a liberdade de poder dizer SIM e NÃO.
“Liberdade é ter O Amor pra se prender...”
Fomos criados para amar ao próximo como a nós mesmos; para propagar e incentivar aquilo que é bom e verdadeiro; para vivermos conforme nos exige o senso de responsabilidade social, respeitando os limites da coletividade. Não somos meros expectadores da vida, mas estamos aqui, para sermos os atores, exercendo fielmente nosso papel de cristãos, com alegria e entusiasmo, com música e dança, com amigos e familiares, com respeito e fraternidade. Com amor!
Vivemos, sim, no mundo; e o mundo precisa, sim, de nós: jovens de calça jeans que amam, que dançam, que se divertem, e que sabem, acima de tudo, viver e fazer suas escolhas com o olhar para o Alto!
Quantos jovens desejam encontrar a felicidade que o mundo não nos proporciona? Como é difícil, por vezes, aceitar e desejar as coisas do Pai! O momento é propício para que analisemos tudo aquilo que nos mancha, que nos tira a paz de estar em paz com Deus. É tempo, pois, de iniciar ou persistir no chamado à conversão, preparando nossos corações para a Quaresma.
Independente do local onde você for passar o Carnaval, o segredo é não perder
o senso de responsabilidade cristã.
"Orai e vigiai, pois o espírito está pronto, mas a carne é fraca" (Mateus 14, 38).
Fonte: http://www.comshalom.org/formacao/exibir.php?form_id=5151
Texto: Sabrina Tabatinga Araujo
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