A festa que hoje celebramos se reveste de duas conotações: é festa do dia em que foi consagrada a primeira igreja construída para o culto cristão, quando foi concedida liberdade religiosa, no século IV; e, a festa da igreja de Deus que somos todos nós templos espirituais onde Deus habita. A liturgia, por tanto, está centrada no simbolismo do Edifício Eclesial.
A profecia de Ezequiel mostra que o Templo é lugar sagrado, como que uma fonte de onde brota uma água viva. E esta, por onde passa, faz a vida acontecer. Da igreja, lugar de Deus e onde buscamos um aconchego de paz, brota a água viva da força que precisamos para bem viver.
Em Deus, cuja presença abarca o mundo inteiro, encontramos refúgio e vigor, ajuda e alegria.
Quando o Verbo divino se fez carne, armou sua tenda entre nós. E nos tornamos sua Igreja, da qual ele é o alicerce, o fundador, o fundamento. É o que nos lembra São Paulo na 2ª leitura. Nossas igrejas de pedra ou tijolos são um sinal da presença de Cristo e nós, santuário de Deus.
Jesus Cristo é o verdadeiro Templo onde Deus habita e é encontrado. É ele que será destruído pela morte na Cruz, mas reerguido pelo poder de Deus, com sua gloriosa ressurreição.
Nosso Senhor Jesus Cristo fala em sua Igreja, dá-se em alimento, preside a comunidade reunida em oração, e permanece conosco para sempre
Frei Sérgio Moura Rodrigues, ofm
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