sábado, 11 de abril de 2015

A chance de Tomé e a nossa chance


Passamos uma semana celebrando a Páscoa, a chamada 8ª da Páscoa, ou seja, em todos os 8 dias subsequentes ao Domingo de Páscoa, a liturgia é a mesma do dia da Páscoa, isso se dá pela grandiosidade deste dia para nós, cristãos. Aliás, iremos continuar, liturgicamente, na festa Pascal até Pentecostes, ou seja, por 50 dias.
Neste fim de semana nos deparamos no Evangelho com a figura de Tomé diante do Ressuscitado. Crer ou não crer, ver ou não ver… um dialogo simples, porém, de grande profundidade teológica.
Jesus está de pé no meio dos discípulos. É a posição da ressurreição. Dá-lhes a paz. Envia-os em missão. Comunica-lhes seu Espírito Santo. Confia-lhes o ministério da reconciliação. Contudo, falta alguém, falta Tomé. Quando volta, não acredita na palavra dos irmãos, precisa ver, precisa tocar… O que os outros falam não tem valor, sua fé está fragilizada: quer ver para crer.
Somos parecidos com Tomé, aliás, muito parecidos com ele…Cremos se vemos, cremos se tocamos, cremos se recebemos graças… Muitas vezes quando não recebemos o que pedimos enfraquecemos, desacreditamos, abandonamos a vida de fé.
Contudo, Tomé tem uma nova chance, nós temos uma nova chance; Tomé viu, tocou, acreditou…Nós não vimos, não tocamos, e cremos?
Este domingo é chamado também de Domingo da Divina Misericórdia, instituído pelo Papa João Paulo II… É a Divina Misericórdia que nos dá sempre uma nova chance! Que sempre nos dá a possibilidade de estar novamente com Ele.
Frei Alvaci Mendes, ofm

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